Neste blog reafirmo minha identidade mostrando o cotidiano do caipira em sua esssência e sapiência. Viajo pela minha infância vivida com muitas lutas em meio ao cotidiano de uma cidade do interior. "Um grande abraço proceis e muita luz".
http://recantodasletras.uol.com.br/autores/sertao
quinta-feira, 23 de setembro de 2010
segunda-feira, 13 de setembro de 2010
CULTURA DE RESISTÊNCIA
Como cultura de resistência, assim vive o sertão...Resistindo aos processos de influências externas destruindo as tradições passadas oralmente e por manifestações que sofreram influências principalmente dos escravos (cultura negra).Resgatar essas manifestações são formas de manter viva a cultura caipira vale paraibana.
Ser caipira...
Foi nessa águas represadas
Navegando nas linhas do horizonte
Nas montanhas verdejantes
Que passei a descobrir...
Descobrindo os valores...
Valorizando meus costumes...
Acostumando meus ouvidos...
Ouvindo o cantar dos passarinhos.
Vergonha...
Por que me envergonhar?
De ser caipira...
De ser simples...
Sou caipira sim...
Simples sou ...Simples estou ...
Conheço bem minha ressabiação
O sertão me traz conforto e alegria ao coração.
Represa linda...
Águas azuis e puras...
Memórias levou...
Da Antiga Natividade, pouca coisa restou.
Aos meus avós e pais queridos
Muita tristeza deixou...
Essas águas são testemunhas
De um grande luta com ardor.
Navegando nessas águas...
Chegando ao horizonte
Verdes montanhas descobri
Caipira estou e ser caipira é bão de mais, sô.
A todo o povo caipira
Meu abraço dou
Que sua cultura esteja sempre viva
Porque vivo estou!
LUCIANO MOREIRA
08/09/2009
REVELANDO SÃO PAULO 2010
Sem dúvida a maior festa cultural do estado de São Paulo. Um resgate sem igual da cultura paulistana e porque não citar a miscigenação cultural que o estado recebeu e recebe até hoje, influencias vindas da época dos Bandeirantes.
A décima quarta edição do Revelando São Paulo – Festival da Cultura Paulista Tradicional traz o mote “do Rio ao Oceano” com o objetivo de mostrar a herança e identidade cultural oriundas de 200 municípios do Estado, entre os dias 10 e 19 de setembro. O evento é gratuito e desta vez acontece num cenário novo: o Parque Vila Guilherme/Trote e o Mart Center, na Vila Guilherme (próximos ao metrô Carandiru) e conta com a realização do Governo de Estado de São Paulo, Secretaria de Estado da Cultura e o apoio da Subprefeitura de Vila Maria/Vila Guilherme e da Secretaria Municipal do Verde e do Meio Ambiente.
Cerca de 90 estandes de culinária, 160 de artesanato, Rancho Tropeiro, brincadeiras de todos os tempos, corrida de cavalhada e aproximadamente 300 grupos das mais variadas manifestações artísticas compõem os dez dias do evento. O festival oportuniza ao público apreciar Folias de Reis e do Divino, Cortejo de Bonecões, Orquestras de Viola, Violeiros e Sanfoneiros, grupos de Catira, Fandangos e Cururus, Congos e Moçambiques, Serestas e Noites dos Tambores, dança Cigana, Quadrilhas e as Manifestações Cosmopolitas. Além de grupos étnicos, o Festival da Amizade promove espetáculos no palco da grande arena, reunindo danças folclóricas e características das culturas dos países imigrantes no Brasil como a dança alemã, japonesa, italiana, portuguesa, árabe e brasileira, entre outras. Revivendo as antigas corridas de trote, a programação também trará mais de 200 animais (cavalos, bois, búfalos e mulas) que se apresentarão em Cavalgadas, Cavalhadas, Tropas de Mulas e Carros de Bois.
O compromisso com a construção da Cultura de Paz e o respeito à diversidade se mantém no Revelando São Paulo com a Cerimônia da Paz.O Momento é marcado pela presença de representantes hare krishnas, budistas, católicos, presbiterianos, umbandistas, espiritualistas, como também comunidades indígenas, os que recebem a imagem peregrina de Nossa Senhora Aparecida, trazida da Basílica de Aparecida.
LAVADEIRAS DO SERTÃO
Com resiliência a cultura caipira sobrevive em meio a modernidade e processos de aculturação.No Vale do Paraíba paulista em meio a região montana, Natividade da Serra apresenta resquícios de uma prática entre as mulheres "caipiras" que se reúnem para prosear e entoar suas cantigas.
Com suas trouxas na cabeça
Lá vão elas todas cantando
As lavadeiras à cachoeira.
È momento de reunião
Contam seus causos
Diminuem sua aflição.
É preciso animação...
Fazer uma cantoria:
“Poeira... Poeira do meu sertão!”
A roparada lavada
Branquinha!Com sabão de cinza
Essas águas abençoadas ainda são limpas.
Mariquinha, Sinhá Joana,
Dona Ormenzinda e Nhá Chica
Amigas de verdade; esse rio sabe.
Estas corredeiras são testemunhas,
De histórias sem fim
Tristezas e alegrias passaram por aqui.
Que maravilha seria...
Estampar nestas águas
A alegria que vivi.
E num movimento rápido
Levar as tristezas correnteza abaixo
Restando só...Felicidade em maio.
As noivas preparam seus vestidos
No mês das noivas há muito casório
Lavar as vestes no rio dá sorte!
É da renovação das águas
Que se limpam as pedras
E preparam o coração.
Para um novo dia...
Um novo encontro...
Nova prosa; novo encanto.
Das lavadeiras deste rio
Que tenho apreciação
De um colosso de risadas... Isso é muito bão!
Que destas corredeiras que aqui passam;
Tenho boa recordação
Obrigado lavadeiras por fazerem parte das coisas do sertão!
LAVADEIRAS DO SERTÃO
Com suas trouxas na cabeça
Lá vão elas todas cantando
As lavadeiras à cachoeira.
È momento de reunião
Contam seus causos
Diminuem sua aflição.
É preciso animação...
Fazer uma cantoria:
“Poeira... Poeira do meu sertão!”
A roparada lavada
Branquinha!Com sabão de cinza
Essas águas abençoadas ainda são limpas.
Mariquinha, Sinhá Joana,
Dona Ormenzinda e Nhá Chica
Amigas de verdade; esse rio sabe.
Estas corredeiras são testemunhas,
De histórias sem fim
Tristezas e alegrias passaram por aqui.
Que maravilha seria...
Estampar nestas águas
A alegria que vivi.
E num movimento rápido
Levar as tristezas correnteza abaixo
Restando só...Felicidade em maio.
As noivas preparam seus vestidos
No mês das noivas há muito casório
Lavar as vestes no rio dá sorte!
É da renovação das águas
Que se limpam as pedras
E preparam o coração.
Para um novo dia...
Um novo encontro...
Nova prosa; novo encanto.
Das lavadeiras deste rio
Que tenho apreciação
De um colosso de risadas... Isso é muito bão!
Que destas corredeiras que aqui passam;
Tenho boa recordação
Obrigado lavadeiras por fazerem parte das coisas do sertão!
SOU CAIPIRA SIM!
Amante da cultura popular, resgatar é meu objetivo.Enquanto a cultura caipira estiver viva,vivo estarei!
Ensinar é meu prazer;cuidar...Meu dever.
Vale do Paraíba,meu berço e minha vida.
Natividade da Serra, minha origem e minha inspiração.
Budismo...Paz,fé e dedicação.
Escrever...Calmaria e adoração.
VIVA A CULTURA POPULAR!
"Parabéns!!!Bela produção, e...viva a nossa cultura caipira!"...
Abraços!
Oswaldinho e Marisa Viana (cantores e compositores)
"Suas memórias me lembraram também a minha infância. Me deu saudade da minha avózinha e das histórias a beira do fogão de lenha".
Beijos e luz!
Kátya Teixeira (cantora, compositora e violeira)
Ensinar é meu prazer;cuidar...Meu dever.
Vale do Paraíba,meu berço e minha vida.
Natividade da Serra, minha origem e minha inspiração.
Budismo...Paz,fé e dedicação.
Escrever...Calmaria e adoração.
VIVA A CULTURA POPULAR!
"Parabéns!!!Bela produção, e...viva a nossa cultura caipira!"...
Abraços!
Oswaldinho e Marisa Viana (cantores e compositores)
"Suas memórias me lembraram também a minha infância. Me deu saudade da minha avózinha e das histórias a beira do fogão de lenha".
Beijos e luz!
Kátya Teixeira (cantora, compositora e violeira)
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